Manifestantes reclamaram de "perseguição de agentes" da CTTU e da lei que só permite que táxis credenciados peguem passageiros
15/03/2012 18:21 - HENRIQUE FERREIRA, com informações de PRISCILLA AGUIAR
Mauricio Ferry
Por volta das 14h desta quinta-feira (15), uma carreata com
cerca de 150 taxistas saiu em protesto pelas ruas da Cidade. Os
motoristas partiram das imediações do Ginásio de Esportes Geraldão e
seguiram pela avenida Mascarenhas de Morais até o Aeroporto
Internacional dos Guararapes. Lá, eles fecharam o portão de desembarque
do Aeroporto protestando contra uma lei que entrou em vigor antes do
Carnaval deste ano, proibindo a circulação dos táxis dentro do espaço do
aeroporto.
Os manifestantes também protestaram contra uma suposta perseguição de agentes da Companhia de Trânsito e Transportes Urbanos (CTTU) e exigiam que os passageiros pudessem escolher se preferiam utilizar o serviço dos taxistas credenciados do aeroporto ou os de fora, além de reclamarem de não poderem utilizar o estacionamento do local, mesmo querendo pagar pela taxa.
Os manifestantes também protestaram contra uma suposta perseguição de agentes da Companhia de Trânsito e Transportes Urbanos (CTTU) e exigiam que os passageiros pudessem escolher se preferiam utilizar o serviço dos taxistas credenciados do aeroporto ou os de fora, além de reclamarem de não poderem utilizar o estacionamento do local, mesmo querendo pagar pela taxa.
Segundo o diretor de Transportes da CTTU, Carlos augusto, a questão
do embargo aos taxistas compete ao poder público. “A lei diz que o
transporte de passageiros é exclusivo para o táxi que é vinculado com o
aeroporto, só cumprimos o nosso papel, além do quê, não restringimos o
direito de ir e vir de ninguém”, disse Carlos Augusto.
Taxista há 30 anos, Roberto Manoel da Silva criticou a proibição e
demonstrou sua revolta. “O taxista só serve quando o carro particular
quebra ou bate. Eu nunca vi uma cidade tão problemática para trabalhar,
não deixam nem a gente colocar o carro no estacionamento. A gente fica
sendo tratado como um marginal.
Após se cogitar a hipótese de chamar a tropa de Choque da Polícia
Militar para dispersar o ato, uma reunião foi feita entre representantes
dos taxistas, da Infraero e da CTTU, onde ficou decidido que sete vagas
seriam cedidas aos taxistas, mas que a restrição continuaria. Por volta
das 17h30, os manifestantes se retiraram do local.
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